BLOG DO AMARAL - O Compromisso Com a Verdade!

Thursday, March 12, 2009

FÉ E RESISTÊNCIA NA BUSCA DA MORADIA

Por: Francisco Amaral

Percorrendo o Bairro Maria Madalena, vamos encontrando inúmeras pessoas com históricos parecidos de sonhos da casa própria, agora concretizado com a política habitacional do prefeito Roselito Soares, que criou o Bairro Maria Madalena, antes uma área de invasão sem qualquer infraestrutura.
Com certeza que a exposição do lugar, render-me-ia uma memorável narração. Porém, sou consciente que as histórias das pessoas que ali vivem, proporcionarão ao leitor uma visão natural do lugar, além de um conhecimento humanitário de nossa realidade.
Eraldo da Silva Parente, 58 anos, disse: “Sou de Itaituba e, durante os mais de vinte anos em que aqui resíduo, somente na gestão do prefeito Roselito Soares consegui realizar meu sonho de ter um cantinho para morar com minha mãe que já tem 94 anos. Eu garanti meu lote, fiz minha Barraca, porque acreditei na palavra do prefeito, tai a energia implantada, já tem até o poço artesiano”. Bem, humorado, contador de “causos”, antes da pergunta, Antonio Severino se confessando um “Cutião assumido”, vai logo definindo seu perfil de mulher, o tipo “estrela”. Mas se por um lado ainda não concretizou o sonho de encontrar a parceira dos seus sonhos, conta que antes do prefeito criar o bairro, vivia morando de favor em uma chácara, mas agora realizou seu sonho de ter seu próprio lugar para morar.
Maria dos Remédios, de 59 anos, natural de Caxias (MA), é deficiente e já está de construindo sua casa. Ela conta que se não fosse o prefeito ter apoiado a criação do bairro jamais iria ter condições de um dia ter seu próprio cantinho pra viver.
Depois de sofrer durante mais de 20 anos, sem ter onde se abrigar com sua numerosa prole de 12 filhos, Sinval de Souza”Pazuka”, mora atualmente com sua esposa Raquel Silva. Pazuka inicia seu relato dizendo que já recebeu proposta de até cinco mil reais pelo seu barraco edificado na quadra 03, lote 11, mas que nem pensou na proposta, principalmente agora que a energia, água e outros benefícios já estão acontecendo no bairro e, ainda incentiva os donos dos lotes, para como ele e outros, fazerem esforço para construírem suas casas, mesmo com sacrifícios e humildade.
Nestes breves depoimentos, comprovamos que as pessoas mais necessitadas, agradecem o pouco que conseguem, enquanto que os mais avantajados, mesmo dispondo de transportes, ruas asfaltadas, assistência médica, emprego, dinheiro e muito mais que aqueles não desfrutam, vivem reclamando de tudo o encontram para justificarem suas frustrações. Lá eles não dispõem de moradias confortáveis, mansões, mas agradecem pelos humildes barracos. Não dispõem de água sulfurosa, mas estão felizes com o poço artesiano.