BLOG DO AMARAL - O Compromisso Com a Verdade!

Friday, May 19, 2006

Ler é Viver - Francisco Amaral

Apesar de no Brasil existir destaques a nível mundial em diversas atividades, em um contexto geral, o povo brasileiro é carente de conhecimentos, o que o torna dependente e de fácil manipulação. A leitura é um elemento essencial para o conhecimento. Apesar do ser humano não depender apenas desta para adquiri-lo, necessita da mesma para compreender melhor o mundo em que vive.
A falta de por em prática os programas existentes para incentivo a leitura, transforma a criança em um adulto sem hábitos de ler, o que atrapalha sua formação profissional, bem como, dificulta a compreensão dos acontecimentos que lhe circundam. Na ausência da escola, compete à família buscar métodos que possam incentivar as crianças lerem, através de estórias em quadrinhos e brinquedos que estimulem a criatividade.
Um homem sem leitura é um ser fora da realidade, fora de sua época, daí a necessidade de sabermos valorizar os livros, os jornais e revistas, a internet e todos os meios que possam produzir conhecimento. Entendendo a importância da leitura, entenderemos que a compra de um jornal ou de uma revista, não representa apenas a aquisição de mais um objeto, nem tampouco o acesso a Internet representa perda de tempo ou distração, mas sim um investimento no aprendizado.
Se o ato de ler é usualmente relacionado a escrita, para não nos limitarmos a ser vistos apenas como um decodificador de letras, é importante aprendermos a ler de forma integral, os diversos assuntos que fazem parte do nosso cotidiano. Neste pensar, recorro-me a Paulo Freire, quando diz que “a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele”. A leitura, se selecionada, transmite conhecimentos úteis ao cidadão, que por sua vez passa a o usufruir e a utilizar em benefício da coletividade.
Apesar da Internet se propor a estreitar a distância que separa o cidadão do conhecimento, no Brasil e, principalmente, no Oeste do Pará, poucos têm acesso á um computador e menos ainda, a rede mundial. Esta dificuldade é fruto da precária condição sócio-econômica e cultural de nosso povo. Com o pensamento de ajudarmos superar tais obstáculos, que montamos este blog, pelo qual estaremos proporcionando uma leitura integrada e um vasto conhecimento a todos os visitantes desta página.

As leis a serviço do crime - Francisco Amaral

* Jornalista e Titular da Cadeira nº 02 da Academia Itaitubense de Letras.
A alta onda de violência que assola o município de Itaituba, deixa a população à mercê dos criminosos que agem livremente, muitas vezes até amparado pelas próprias leis de nosso país, seja, Estatuto da Criança e do Adolescente, Código Penal e outras, que través de suas lacunas, beneficiam os delinqüentes e conseqüentemente, contribuem para o aumento da criminalidade e da violência.
Se por um lado, as autoridades policiais e judiciárias têm que acatar os preceitos legais, de outro, as autoridades políticas devem fazer sua parte; atos que beneficiem a população que encontra-se desprotegida e carente de ações que possam coibir ou pelo menos minimizar o alto índice de criminalidade em nossa sociedade.
Se a lei não permite a prisão de menores, que são responsáveis pela maioria dos casos registrados na delegacia local, compete aos nossos políticos elaborarem projetos para construção de locais que possam abrigar esses adolescentes, dando-lhes uma ocupação, uma formação, para que futuramente possam ser úteis à sociedade.
Se a lei beneficia o criminoso que foge do flagrante, compete a nossos representantes políticos, conseguirem estrutura para que a polícia tenha condições de agir de forma imediata, impedindo que a maioria dos aconteçam ou que os criminosos se evadam do local do crime e se escondam até sentirem-se fora do flagrante.
Mas quem poderá sentir-se seguro em um município onde a Delegacia de Polícia está caindo, sem oferecer condições de trabalho? De uma polícia que não possui estrutura, não se pode exigir um trabalho eficiente. As propagandas de investimentos na área de segurança pública são tantas, que chegam a confundir a população, que passa a imaginar que os policiais não agem por pura incompetência ou conivência com a violência. É importante que os elaboradores das leis criem outros mecanismos para estas não atuem em defesa da criminalidade.

Movimento estudantil - Francisco Amaral

Dias atrás, estive proferindo palestra aos acadêmicos do 6º período de História da Faculdade de Itaituba, quando, atendendo solicitação da própria turma, falamos sobre a história do Movimento Estudantil, e visando continuar minha contribuição com os estudantes, vamos contar aos poucos, a história desta classe, que muito contribuiu e contribui com a nossa Pátria. Porém, aqui, vamos abordar sobre a militância deste movimento.
Militar no movimento estudantil é uma paixão. Depois que a gente se vê envolvido, não consegue mais parar. Acho que isso acontece porque a luta do movimento estudantil é a luta pela educação. E a gente sabe que só haverá educação para todos quando conseguirmos construir um Brasil para todos. As escolas e as universidades são como terra fértil para as novas idéias.
A história do movimento estudantil é a história da luta pelo Brasil desenvolvido e soberano. O movimento estudantil é a porta de entrada da vida política. No movimento aprende-se a respeitar a diversidade de opiniões, porque nem sempre estamos certos e sempre podemos melhorar nossas opiniões em meio as discussões. Aprende-se que a radicalidade de nossas idéias tem mais relação com a profundidade em que abordamos um assunto do que com o volume do nosso grito. Mas, aprende-se também que, às vezes, é somente gritando somos ouvidos. E é para isso que existem as mobilizações de rua, as passeatas e as palavras de ordem, com a cara da juventude: alegres e combativas.
O Movimento Estudantil nos ensina a amar o nosso Município, o nosso Estado, o nosso País. Nos ensina a entender que em todos os cantos existem jovens dispostos a fazer com que a educação seja pública, gratuita e de qualidade, e uma rede privada que respeite a juventude.
O movimento estudantil nos ensina, acima de tudo, a entender o verdadeiro conceito da palavra COLETIVO. Porque na luta aprendemos que quanto mais estivermos juntos e organizados mais seremos fortes. E que essa força e convicção é que fazem de cada um de nós cidadãos de verdade. Homens e Mulheres, o coletivo em um só pensamento.
É possível melhorar as nossas vidas. É possível transformar a nossa sociedade! Basta você querer. Não fique alienado. As suas idéias são importantes para a nossa organização e a sua participação é fundamental para a transformação de Itaituba. Venha participar da Associação dos Estudantes de Itaituba e lembre-se sempre que "ESTUDANTES somos nós, nossa força e nossa voz!!!”

Como inovar a convívio na sala de aula?

*Sergio Savian
Fala-se muito em respeito, mas é preciso entender melhor o que isto significa. Será que, obedecendo a determinadas regras da boa conduta estarei sendo respeitoso? Ou, será que o respeito pelo ponto de vista alheio não representa uma falta de respeito para comigo mesmo? Onde está o equilíbrio nisso tudo? Será que eu posso ser autêntico e mesmo assim estar em harmonia com quem está ao meu lado? É importante que estas perguntas sejam feitas porque, em nome do respeito, muitos educadores impõem um jeito de se relacionar que acaba tolhendo qualquer manifestação criativa ou espontânea dos alunos.
Em nome da boa educação, ocorrem verdadeiros massacres ao livre pensar, à livre expressão. Então, antes de mais nada, também é uma questão de respeito ter olhos para ver e ouvidos para escutar quais são as questões emergentes dos alunos e trabalhá-las sempre. Agindo assim, é bem mais fácil estabelecer um bom vínculo com eles. Mais próximo do seu mundo, você cria uma relação inovadora e nutritiva.
A criança e o adolescente ainda não tiveram a oportunidade de trabalhar e equilibrar a sua agressividade. Eles precisam de tempo e de orientação para direcionar tanta energia. Ao invés de nos sentirmos acuados diante de suas grosserias, cabe-nos mostrar-lhes caminhos saudáveis para o seu movimento. São muitos os adultos que até hoje não aprenderam usar a sua força e poder a favor de uma vida construtiva para si e para os outros.
A agressividade não é boa nem má, depende de como é encaminhada: você pode se tornar uma pessoa inconveniente, passando por cima dos outros, sem caráter e pudor ou transformar a agressividade na auto-confiança necessária para que você ocupe um espaço digno na sociedade. Precisamos ajudar o jovem a elaborar o seu movimento agressivo ensinando-lhe o valor da disciplina. Sem ela você se torna uma pessoa medíocre e, no fundo, ninguém quer isto.Para tanto, o primeiro passo é você, educador, trabalhar a sua própria disciplina interior e quanto mais afiado estiver nesta importante matéria da vida, melhores condições terá de trabalhá-la com seus alunos. Conhecendo-se melhor, você aumenta sua auto-estima, a base de relacionamentos saudáveis. Com respeito a si mesmo, o professor pode se comunicar com mais clareza: abre o canal do afeto, criando um bom vínculo com o jovem, mas também sabe exigir uma atitude conveniente e saudável, quando os limites do bom senso forem transgredidos.

Monday, May 15, 2006

Impunidade - Francisco Amaral

Jornalista, Titular da Academia Itaitubense de letras
Nesta semana, damos ênfase a um crime ocorrido em nossa região, antes mesmo do assassinato da missionária norte americana Dorothy Stang (12/02/2005). Porém, até agora, a Polícia não conseguiu identificar nenhum envolvido e já nem se ouve falar em Adilson Preste, o militante da CPT em Itaituba, que foi morto em 03 de julho de 2004, com quatro tiros, disparados por dois pistoleiros, na porta de sua casa, na Gleba Curuá, no Município de Novo Progresso.O inquérito policial de um crime, que mais pareceu um “cala boca” encomendado pelo mesmo consórcio de fazendeiros e madeireiros que ele havia denunciado, parece ter sido engavetado. Ninguém mais fala sobre o crime. Os pistoleiros, ninguém sabe, ninguém viu; os mandantes, muito menos.Apesar da impunidade, podemos afirmar que trata-se de um caso semelhante ao do assassinato da Missionária Dorothy Stang, já que Preste denunciava grileiros e predadores dos recursos naturais e era amigo dos humildes e pobres, principalmente, os índios caiapós. Como a missionária, o jovem de 33 anos, que andava com um grande crucifixo com a imagem de Cristo no peito, não teve nenhuma chance de defesa.Antes de sua morte esteve em Belém denunciando a grilagem de terras, a exploração ilegal de mogno e o crime organizado na Terra do Meio. Suas denúncias foram ignoradas e nem o aviso de que estava marcado para morrer, sensibilizou os engravatados que o ouviram.Como me referi no início, apesar de tratarem-se de casos semelhantes, alguns fatores podem ter contribuído para que seu assassinato não tenha sido desvendado e os culpados estejam impunes: Ao contrário de Dorothy Stang, da qual os assassinos, contratantes e mandantes já estão sendo julgados e condenados, Adilson Preste era um homem rude da floresta, ilustre desconhecido, que defendia a Amazônia a seu modo e era Brasileiro.

Dia do Trabalho

Antigamente, não existiam fábricas ou grandes indústrias. Os produtos eram feitos de maneira artesanal, quer dizer, com as mãos, e a pessoa que começava a fazer um objeto era a mesma que o terminava e o vendia. Por exemplo: o homem que vendia doces era quem plantava a árvore frutífera, colhia as frutas, fazia os doces e depois os vendia em lugares como feiras.Esse trabalho artesanal ainda existe atualmente, mas em quantidade muito menor, pois, por volta de 1770, na Inglaterra, surgiram as primeiras indústrias. O trabalho artesanal foi sendo substituído pelas máquinas e, por isso, muitas pessoas ficaram desempregadas.Durante muitos anos, os operários das fábricas da Europa e dos Estados Unidos sofreram com a falta de leis que garantissem os seus direitos, como a redução da duração da jornada de trabalho (afinal, muitos desses operários trabalhavam até 18 horas por dia!), descanso semanal, férias e aposentadoria.Os operários mostravam que queriam melhores condições de trabalho fazendo greves e rebeliões. No dia 1.º de maio de 1886, em Chicago, nos Estados Unidos, houve uma violenta manifestação de protesto e alguns operários foram presos e condenados à morte.No ano de 1889, para homenagear os operários que morreram, associações e sindicatos europeus e norte-americanos escolheram o dia 1.º de maio para a classe trabalhadora manifestar suas reivindicações. A partir desse ano, essa data começou a ser comemorada em vários lugares do mundo como o Dia do Trabalhador. Em alguns países, as comemorações ocorrem em datas diferentes, como nos Estados Unidos, em que o feriado é na primeira segunda-feira de setembro.NO BRASILEm 1894, um grupo foi preso por tentar comemorar o Dia do Trabalho. Somente um ano depois, ocorreu realmente a primeira comemoração da data no país (organizada pelo Centro Socialista de Santos, em São Paulo). Entre os anos de 1889 e 1930, algumas importantes greves começaram na data de 1.o de maio, e foi no Dia do Trabalho, em 1940, que Getúlio Vargas, que era o presidente do Brasil naquela época, criou o salário mínimo no país, com o valor de 240 mil réis (um dos antigos nomes da moeda brasileira). Esse valor deveria ser o necessário para uma família pagar todas as contas de alimentação, moradia, vestuário, higiene e transporte do trabalhador. Essa notícia alegrou muitas pessoas, pois muitas famílias ganhavam menos que isso.Um ano depois, em 1.º de maio de 1941, foi criada a Justiça do Trabalho, que tem como função julgar os problemas dos trabalhadores (individualmente ou de uma empresa) nas relações de trabalho, seguindo os direitos trabalhistas.Hoje...Existem diversos tipos de trabalho:- O trabalho remunerado, em que a pessoa recebe dinheiro para exercer uma função;- O não remunerado, em que a pessoa trabalha por livre e espontânea vontade, como os voluntários.- O das donas-de-casa, que não trabalham fora e não são remuneradas, mas, geralmente, trabalham muito, lavando e passando, cozinhando e mantendo a casa arrumada.De 1770 pra cá, muita coisa mudou. Os trabalhadores têm direitos que devem ser respeitados, pois são garantidos pela Constituição Nacional (aquele documento que contém as leis do nosso país). Mas a gente sabe que isso nem sempre acontece, pois ainda é muito comum, nos dias de hoje, a gente ver e ouvir notícias sobre trabalhadores que nem têm carteira de trabalho, crianças que são exploradas no trabalho, minorias que sofrem preconceito nos empregos, sem falar do enorme número de pessoas que não conseguem encontrar um trabalho.Um outro assunto muito falado quando o tema é o direito do trabalhador é o salário mínimo (aquele criado em 1940), pois, muitas vezes, seu valor não é suficiente nem mesmo para cobrir as principais necessidades de uma família, como alimentação e moradia, muito menos para todas aquelas que foram descritas na sua criação.Talvez por esses motivos, muitos brasileiros não vêem razão para comemorar o 1.o de Maio. Por isso, com o passar dos anos, as comemorações foram mudando e, além de ser uma data de reivindicação dos trabalhadores, 1.º de Maio se tornou também uma ocasião para descansar.

Gritaria localizada - Manoel Francisco Brito

Por essa época, em 2005, nem os madeireiros que exploram os recursos naturais da floresta amazônica legalmente queriam ouvir falar do governo por conta do que classificavam de excesso de burocracia e fiscalização para liberar seus planos de manejo na região. Era o prenúncio de ano ruim para o setor. E foi. Nem as madeireiras certificadas escaparam. O Ibama não soltou seus Planos de Operação Anual (POA) e elas não puderam cortar praticamente nada da mata. No segundo semestre, sem madeira para trabalhar no pátio de suas serrarias, demitiram empregados e aumentaram o seu grau de mau humor com o governo. Algumas operaram graças apenas a liminares obtidas na Justiça.O clima só começou a desanuviar com a aprovação do Projeto de Lei de Florestas Públicas em janeiro. Ele estabeleceu um novo marco legal para o corte de madeira em terras da União, estimadas em 40% da extensão total da Amazônia e foi aplaudido de modo quase que unânime por quem corta madeira na região. A recepção dada à ministra Marina Silva pelos expositores na Feira de Produtos Certificados em São Paulo, na semana passada, prova que a situação mudou. Foi beijinho para lá, sorrisos para cá, indicando que o relacionamento entre as partes voltou a ficar mais ameno. Não, entretanto, necessariamente mais tranqüilo.No Sudoeste do Pará, por exemplo, os madeireiros fazem pressão ao governo, para desatar o nó em que se meteu a exploração madeireira na área. No dia 12 de abril, uma delegação do governo federal esteve a ponto de desembarcar em Novo Progresso, na região da BR-163 para conversar com a liderança dos madeireiros locais. Mas a reunião, segundo as autoridades, acabou cancelada. “Não cancelamos nada”, diz Luis Carlos Tremonte, vice-presidente do Sindicato da Indústria Madeireira do Sudoeste do Pará (Simaspa). “Eu disse apenas que se era para eles virem e não dar uma solução, melhor não aparecer”. Claro, ninguém apareceu.O problema desta região reside principalmente na sua história de ocupação ilegal do solo, onde, desde 2004, 202 planos de manejo foram cancelados ou por irregularidades na sua execução ou porque foram pegos por uma portaria do Incra ordenando o recadastramento de áreas de posse superiores a 100 hectares. No final de 2005, Ibama, Incra, Ministério Público e lideranças madeireiras chegaram a um acordo sobre um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que permitiria a liberação dos planos de manejo.O que complicou a coisa foi que seu texto, para acompanhar o novo marco legal estabelecido com a aprovação da lei de Florestas Públicas, obriga o madeireiro a renunciar à reclamação de posse da terra no Incra como passo necessário para ter seu plano de manejo aprovado. Tremonte conta que até novembro 45 contratos com base neste TAC tinham sido assinados. Mas apenas 4 foram liberados. Ele jura que os madeireiros da região se sentem enganados pelo governo federal. “Demos o nosso apoio a tudo que eles queriam e o resultado é esse”, e continuou: “Serrarias estão fechadas, há desemprego. A crise social é horrível. O governo precisa fazer algo”, diz Tremonte, afirmando ainda que a postura dura das autoridades está empurrando muito madeireiro para a ilegalidade. “Não vou mentir. Tem gente que precisa comer”.Estimativas do Imazon dão conta que o consumo de madeira pelas serrarias locais, que em 2002 alcançou um pico de 600 mil metros cúbicos, no ano passado ficou em apenas 130 metros cúbicos. O problema que os madeireiros do daqui foram atropelados pelo novo marco legal, com poucas ou nenhuma condição de se adaptarem a ele. Salvação, só mesmo se o governo resolver abrir exceções às suas regras. E isto está difícil, o que significa que para os madeireiros do Sudoeste do Pará é quase certo que este ano vai ser igualzinho ao que passou.